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Mal conhecido em vida, Anton Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 17) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Bruckner morreu em Viena em 11 de outubro de 1896. Mal conhecido em vida, Bruckner só se tornou realmente famoso depois da morte, mas quase exclusivamente na Áustria e na alemanha. Só a partir da década de 1920, Bruckner chegou a ser admirado e executado com freqüência na Inglaterra, França e Itália. (…)” (http://classicos.mus.br/bio/bruckner.htm) Anton Bruckner: Requiem in D Minor, WAB 39 “(…) Bruckner foi um caso quase patológico de falta total de inteligência (com exceção da inteligência musical). Admirador entusiasmado de Wagner , nunca chegou a entender as teorias de seu mestre, do qual também o separava a devoção católica. Sua síntese, absolutamente sui generis, de catolicismo barroco e de estilo wagneriano, inspirou-lhe formas novas de missas e sinfonias. Não quis publicar ou não conseguiu publicar a maior parte das suas obras da mocidade, de modo que a evolução da arte

Todas as sinfonias de Anton Bruckner começam de forma mais ou menos nebulosa e envolta em mistério - o que não deixa de ser uma…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 16) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Todas as sinfonias começam de forma mais ou menos nebulosa e envolta em mistério - o que não deixa de ser uma homenagem à Nona de Beethoven. Desse pano de fundo misterioso emergem temas que são a proclamação de harmonias fundamentais - do que um místico como Eckhardt chamaria de "grund" (ground). Derek Watson chama a atenção para o fato de que nenhum desses inícios lembra o prelúdio do "Ouro do Reno", embora compartilhem com ele a sensação de que estamos assistindo à criação do mundo, como é o caso, por exemplo, da Sinfonia n.4. A enorme profundidade emocional dos primeiros movimentos e dos adágios é caracteristicamente compensada pela vivacidade dos scherzos, que podiam ser danças camponesas magnificadas - mas que também podem assumir aspectos trágicos no Bruckner da Nona Sinfonia. (…) nos scherzos encontra-se a identidade austríaca de Bruckner. (…)” ( http

Uma das várias injustiças que se cometeram com Anton Bruckner foi a de levar longe demais a ideia da influência avassaladora de…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 15) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Uma das várias injustiças que se cometeram com Bruckner foi a de levar longe demais a ideia da influência avassaladora de Wagner. A influência, de fato, foi enorme. Na Primeira Sinfonia, o clima wagneriano está presente. Mas nem nessa primeira tentativa Bruckner é um simples epígono. Outro equívoco é achar que ele é um ingênuo sempre pronto a utilizar a plena força da orquestra. Ledo engano, que também se cometeu com Mahler. A exuberância sonora, em Bruckner, aparece em momentos absolutamente característicos, quando ela é uma necessidade incontornável da "maneira" do compositor. E, embarcando nessa viagem oferecida por qualquer das sinfonias de Bruckner, tanto podemos encontrar a orgia do som (a música levada a um apogeu de grandiosidade) como podemos ser conduzidos a meandros secretos, a verdadeiros trechos de música de câmara, de uma delicadeza total. (…)” ( http://

Sabemos hoje que não é assim. E pode-se tentar uma aproximação entre Schubert e Anton Bruckner. Nos dois, tem-se uma inspiração…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 14) Anton Bruckner (1824 - 1896) Otto Maria Carpeaux, normalmente tão arguto, chegou a negar validade às últimas sonatas de Schubert, dizendo que elas só podiam interessar a "pianistas ambiciosos”. Sabemos hoje que não é assim. E pode-se tentar uma aproximação entre Schubert e Bruckner. Nos dois, tem-se uma inspiração melódica puríssima que lembra o ar das montanhas da Áustria. Mas, o que é mais importante, sonatas de Schubert e sinfonias de Bruckner não podem ser avaliadas pelos padrões da forma clássica. (…” ( http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025 ) Anton Bruckner: Symphony No. 7 in E Major, WAB 107: III. Scherzo. Sehr schell (3º and.) Anton Bruckner: Symphony No. 8 in C Minor, WAB 108: IV. Finale (4º and.) Franz Schubert - Sonata in B-Flat Major for Piano, D 960: I. Molto moderato (1º and.) Franz Schubert - Sonata in A Minor for Arpeggione and Piano, D. 821: I.

Brahms era o grande nome, continuador da tradição beethoveniana. Anton Bruckner fazia figura de…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 13) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Brahms era o grande nome, continuador da tradição beethoveniana. Bruckner fazia figura de excêntrico. Suas primeiras sinfonias não foram insucessos; mas logo ele estava debaixo da marcação cerrada de Hanslick, em razão de seu suposto wagnerismo. E essa pressão não o abandonaria nunca, a ponto de ele pedir ao Kaiser, numa ocasião em que foi premiado, que fizesse Hanslick persegui-lo menos! E com tudo isso, ele abriu seu caminho para os píncaros orquestrais que são as sinfonias 5, 6, 7, 8 e 9. Para alguns, o gênero sinfônico estaria em crise quando Bruckner engrena a sua sucessão de obras-primas.Também se disse isso da sonata, depois de Beethoven. Otto Maria Carpeaux, normalmente tão arguto, chegou a negar validade às últimas sonatas de Schubert, dizendo que elas só podiam interessar a "pianistas ambiciosos”. (…)” ( http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=

Anton Bruckner encontrava uma Viena imponente, que o Kaiser resolvera modernizar, mas a importância política…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 12) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Encontrava uma cidade imponente, que o Kaiser resolvera modernizar, substituindo as velhas fortificações pelo famoso Ring - larga avenida que segue o contorno das antigas muralhas. Mas a importância política do império diminuíra, desde que Bismarck resolvera levar adiante o projeto de hegemonia prussiana na Confederação germânica. Viena compensava sua perda de importância política com uma "joie de vivre" cada vez maior - e uma velha paixão pela música. (…)” ( http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025 ) Anton Bruckner: Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: 1st Movement (1º and.) Anton Bruckner: Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: 2nd Movement (2º and.) Anton Bruckner: Mass No. 1 in D minor, WAB 26 Anton Bruckner: Helgoland Cantata (1893)

Excesso de trabalho, medo do futuro, ansiedade por não ser reconhecido como artista, tudo isso levou Anton Bruckner, a…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 11) Anton Bruckner (1824 - 1896) “(…) Excesso de trabalho, medo do futuro, ansiedade por não ser reconhecido como artista, tudo isso levou Bruckner, em 1867, a um esgotamento nervoso e à internação num sanatório. Sua estrutura psíquica revelava pontos fracos. Ele sofria de crises de depressão, de ideias fixas. Tinha cacoetes obsessivos, como contar as folhas de uma árvore ou o número de barras de uma cerca. Mas o milagre do gênio supera esses obstáculos. Ele estava então decidido a mudar-se para Viena, o que afinal conseguiu em 1868. Instalou-se na capital com sua irmã Nani, tendo arranjado um cargo de professor na Gesellschaft der Musikfreunde. (…)” ( http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025 ) Anton Bruckner: Requiem in D Minor, WAB 39 Anton Bruckner: Messe No.3 in f-Moll, Wab 28 Anton Bruckner: 6 Famous Choir Works Anton Bruckner: Christus factus est