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A mostrar mensagens de julho, 2019

A música Trovadoresca está relacionada com o estado de civilização dos povos, dos seus ideais poéticos e o desenvolvimento da língua

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 16) “A música Trovadoresca está relacionada com o estado de civilização dos povos, dos seus ideais poéticos e o desenvolvimento da língua. À arte dos trovadores não podem ser, portanto, estranho o espírito cavalheiresco da época, as cruzadas, o sentimento religioso e o amor. (…) A linguagem poética e o modo artístico das suas canções, giram à volta do amor e da guerra. «A cantiga da cruzada que era um ‘’tema’’ escolhido pelos Trovadores, onde narravam acontecimentos passados durante as cruzadas (…)» Todas as manifestações nesta arte medieval visam servir Deus e a família. Quanto à origem, esta escola teve influências greco-latinas ao nível da poesia. A acção oriental, que se fez sentir através das Cruzadas, produziu inspiração popular, detectável nas melodias. (…)” (http://historia_da_musica.blogs.sapo.pt) Cantigas de Flauta y Tamboril - La Oveja que Hablo Cantigas de Flauta y Tamboril - La Patada del Manc

As novelas de cavalaria estão divididas em três ciclos e se classificam pelo tipo de herói que apresentam

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 15) “As novelas de cavalaria estão divididas em três ciclos e se classificam pelo tipo de herói que apresentam. Assim, as que apresentam heróis da mitologia greco-romana são do ciclo Clássico (novelas que narram a guerra de Tróia, as aventuras de Alexandre, o grande); as que apresentam o Rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda pertencem ao ciclo Arturiano ou Bretão (A Demanda do Santo Graal); as que apresentam o rei Carlos Magno e os doze pares de França são do ciclo Carolíngeo (a história de Carlos Magno). (…)” (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadorismo.html) Cantigas de Flauta y Tamboril - La Harina de los Romeros Cantigas de Flauta y Tamboril - No Trabajar en Sabado Cantigas de Flauta y Tamboril - La Ofrenda de Clavos “(…) Geralmente, as novelas de cavalaria não apresentam uma autoria. Elas circulavam pela Europa como verdadeira propaganda das Cruzadas, para estimular a fé cristã e an

Sobressai nas novelas a presença do cavaleiro medieval, concebido segundo os padrões da Igreja Católica…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 14) “Nem só de poesia viveu o Trovadorismo. Também floresceu um tipo de prosa ficcional, as novelas de cavalaria, originárias das canções de gesta francesas (narrativas de assuntos guerreiros), onde havia sempre a presença de heróis cavaleiros que passavam por situações preciosíssimas para defender o bem e vencer o mal.  Sobressai nas novelas a presença do cavaleiro medieval, concebido segundo os padrões da Igreja Católica (por quem luta): ele é casto, fiel, dedicado, disposto a qualquer sacrifício para defender a honra cristã. Esta concepção de cavaleiro medieval opunha-se à do cavaleiro da corte, geralmente sedutor e envolvido em amores ilícitos. A origem do cavaleiro-herói das novelas é feudal e nos remete às Cruzadas: ele está diretamente envolvido na luta em defesa da Europa Ocidental contra sarracenos, eslavos, magiares e dinamarqueses, inimigos da cristandade.” (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadori

Antes existiam os duelos a cavalos, homens se guerreavam às vezes até a morte… Para substituir o sangrento espetáculo, os jovens passaram ao duelo poético declamando Trovas…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 13) “(…) No século XIII e parte do século XIV, surgem na Península Ibérica, os trovadores galeco-portugueses.  Antes existiam os duelos a cavalos, homens se guerreavam às vezes até a morte, para obterem o amor de uma dama da corte. Para substituir o sangrento espetáculo, os jovens passaram ao duelo poético declamando Trovas. Os que não tivessem o dom poético, simplesmente pagavam um poeta trovador para as disputas que ocorriam e assim o vencedor podia galantear a dama mais bonita da corte.” (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadorismo.html) Cantigas– 243 Cantigas– 293 Cantigas - 120 Cantigas– 180 Cantigas - Sobelos fondos do mar Cantigas– 159

Todo o século XII é domínio absoluto do trovadorismo provençal

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 12) “Todo o século XII é domínio absoluto do trovadorismo provençal. O nome provençal vem de Provença, cidade da França onde os reis e nobres começaram a cultivar o lirismo, antes apenas reservados aos jograis. Leonor, neta de Guilherme de Aquitânia divulga o gosto pela poesia e em sua corte de Toulouse divulga e incentiva os trovadores, surgindo os troveiros. A influência dos Trovadores Provençais foi bem extensa. Na Itália deu origem aos Trovatori, de onde saíram Dante, autor da Divina Comédia e Petrarca e até o patrono dos modernos trovadores brasileiros, São Francisco de Assis. O grande rei Ricardo Coração de Leão, famoso pela história de Robin Hood, era filho de Leonor de Aquitânia e através de sua mãe aprendeu a ser amigo dos trovadores provençais. Na Península Ibérica (Portugal e Espanha) o reis se orgulhavam da condição de Trovador. Afonso II de Aragão (1126 – 1196), considerava-se o primeiro trovado

O Trovador Medieval representava a glorificação do amor platônico

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 11) “(…) O Trovador Medieval representava a glorificação do amor platônico, pois a dama que era a criatura mais nobre e respeitável da criação, a mulher ideal, inacessível para alguns, passava a ser a pessoa a quem o referido Trovador endereçava os seus líricos versos. (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadorismo.html) Ministriles Reales (16) Ministriles Reales (17) Ministriles Reales (18) Ministriles Reales (19)

O TROVADORISMO – Foi um movimento poético propulsor de todo o lirismo medieval

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 10) “O TROVADORISMO – Foi um movimento poético propulsor de todo o lirismo medieval. Seu grande impulsor foi o duque de Aquitânia e conde de Poitier, Guilherme (1071-1127). Guilherme de Aquitânia gostava de compor cantigas e poemas, até então reservado apenas aos jograis e menestréis. TROVADOR – É uma palavra da língua d’ oc, acusativo singular de "trobaire" (poeta), proveniente do verbo trobar (inventar, achar). Entre 1 200 a 1240 existem cerca de 400 trovadores provençais, cuja obra era reunida em Cancioneiros manuscritos (chansoniers) e cujas biografias foram publicadas por Uc de Saint Circ. contudo foi a criação literária que mais destaque alcançou entre as formas poéticas medievais, originárias de Provença, Sul da França. Expandiu-se no século XII por grande parte da Europa e floresceu por quase duzentos anos em Portugal, França e Alemanha. (…)” (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadorism

Menestréis - músicos-poetas sedentários; viviam na casa de um fidalgo, enquanto o jogral andava de terra em terra, Jograis - cantores e tangedores ambulantes

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 9) “(…) Em geral uma pessoa culta, Menestréis, músicosepoetas sedentários; viviam na casa de um fidalgo, enquanto o jogral andava de terra em terra, Jograis, cantores e tangedores ambulantes, geralmente de origem plebéia e Segréis, trovadores profissionais, fidalgos desqualificados que iam de corte em corte, acompanhados por um jogral. Recebiam o nome de cantigas, porque eram acompanhados por instrumentos de corda e sopro. Mais tarde, essas cantigas foram reunidas em Cancioneiros: o da Ajuda, o da Biblioteca Nacional e o da Vaticana. No século XI, com o início da reconquista cristã da Península Ibérica, o galego-português consolida-se como língua falada e escrita da Lusitânia. Os árabes são expulsos para o sul da península, onde surgem os dialetos moçárabes, a partir do contato do árabe com o latim. Em galego-português são escritos os primeiros documentos oficiais e textos literários não latinos da região, como

Durante a Idade Média, Trova era o sinônimo de poema e letra de música

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 8) “O surgimento da Trova está intimamente ligado à poesia da Idade Média. Durante a Idade Média, Trova era o sinônimo de poema e letra de música. Hoje a Trova possui a sua conceituação própria, diferenciando da Quadra e da Poesia de Cordel, e do Poema musicado da Idade Média - o movimento poético chamado Trovadorismo. Os poemas produzidos nessa época eram feitos para serem cantados por poetas e músicos. (Trovadores - poetas que compunham a letra e a música de canções. (…)” (http://www.clerioborges.com.br/oficinatrovadorismo.html) Ministriles Reales (1) Ministriles Reales (2) Ministriles Reales (3) Ministriles Reales (4) Ministriles Reales (5)

A complexidade chegou ao máximo nas missas, elaboradas conforme regras estritas de contraponto -- forma em que se entrelaçavam melodias de desenvolvimento independente

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 7) “(…) O mais antigo entre esses mestres foi um inglês, John Dunstable, a quem se devem os primeiros motetes sacros. A complexidade chegou ao máximo nas missas, elaboradas conforme regras estritas de contraponto -- forma em que se entrelaçavam melodias de desenvolvimento independente. A execução dessas obras por coros a capela (sem acompanhamento de instrumentos) parece inacreditável. A base dessas "catedrais invisíveis" é quase sempre uma melodia e texto de origem popular, às vezes até obsceno. O primeiro grande mestre no continente foi o francês-flamengo Guillaume Dufay (século XV). Outro desses compositores sacros, Jean d' Ockeghem, era um grande professor, e sua morte foi lamentada em elegias pelos discípulos -- entre os quais Josquin des Prés, autor de obras importantes como a missa Pange lingua e numerosos motetes.” (http://www.oliver.psc.br/voltarhistoria.htm) L'homme Arme_Kyrie 1 A

A música profana, herdeira dos jograis, trovadores e outros cantores de tradição germânica e mediterrânea, adotou assim as formas polifônicas da música eclesiástica.

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 6) “(…) Paralelamente à ars nova, surgiram os gêneros clássicos da canção galante. A música profana, herdeira dos jograis, trovadores e outros cantores de tradição germânica e mediterrânea, adotou assim as formas polifônicas da música eclesiástica. Foi numa paisagem cultural hoje desaparecida -- a velha Borgonha, que compreendia o norte da França e a atual Bélgica -- que a arte polifônica atingiu seu pleno desenvolvimento. No fim da Idade Média, falava-se nessa região mais o flamengo do que o francês; por isso, os primeiros grandes mestres da música polifônica são chamados flamengos, sem que a denominação indique nacionalidade bem definida. (…)” (http://www.oliver.psc.br/voltarhistoria.htm) Sebastian De Vivaco - Veni dilecte mi (Canticum Canticorum Song) Antoini De Feven - Vulnerasti cor meum (Canticum Canticorum Song) Cristobal De Moralis - Kyrie from Missa Vulnerasti cor meum (Canticum Canticorum Song)

A França converteu-se no centro musical do século XIV. Os ensinamentos de Philippe de Vitry, em Paris, deram origem à corrente denominada ars nova…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 5) “Contemporaneamente ao canto gregoriano, desenvolveu-se na Europa uma forma vocal em que se superpunham duas melodias distintas. No período gótico, surgiram novas formas (conductus e clausula), melismáticas e de maior variedade polifônica. A escola de Notre-Dame de Paris representou o ápice dessa tendência, conhecida historicamente como ars antiqua. A França converteu-se no centro musical do século XIV. Os ensinamentos de Philippe de Vitry, em Paris, deram origem à corrente denominada ars nova, cuja unidade característica era a forma motete -- peça de música sacra para coro -- derivada dos conductus e clausulas.” (http://www.oliver.psc.br/voltarhistoria.htm) Frei Manuel Cardoso - Missa Philippina - Motetos - Kyrie Frei Manuel Cardoso - Missa Philippina - Motetos – Gloria Frei Manuel Cardoso - Missa Philippina - Motetos – Credo Frei Manuel Cardoso - Missa Philippina - Motetos – Sanctus Francisc

A diversidade dos instrumentos usados que agora surgem em contraste à música vocal religiosa das igrejas e catedrais…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 4) Tal como pudeste ler e escutar no post anterior, esta época da História da Música apresenta-se como uma viragem a todos os níveis da cultura humana. A nível musical, está na diversidade dos instrumentos usados que agora surgem em contraste à música vocal religiosa das igrejas e catedrais – o Canto Gregoriano. A música popular - música profana (não religiosa), havia a Rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a sanfona, o realejo, etc., E entre tantos outros, deixo aqui o gramafone para que possas escutá-los. Shawm – Saltarello Six-holed Pipe - Chanson Pieuse Pipe and Tabor - Dansa (Ben Vol Portative Organ - Madrigal (Ay Clavichord - Ellend Du Hast Citole - English Dance Tromba Marina - Improvised Fanf

A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto que na música popular eram usados dialectos próprios de cada região…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 3) Começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre estes dois tipos de música, está nos instrumentos usados.  Na Igreja, apenas o órgão era permitido enquanto que na música popular - música profana (não religiosa), havia a Rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a sanfona, o realejo, etc. A língua usada nos cantos da igreja era o Latim, enquanto que na música popular eram usados dialectos próprios de cada região. A música da Igreja era inicialmente monódica tendo evoluído no sentido da polifonia. Profana instrumental - Piste 1 Profana instrumental - Piste 2 Profana instrumental - Piste 3 Profana instrumental - Piste 4

São os monges que, nos mosteiros, continuam o trabalho iniciado pelos Gregos, desenvolvendo a teoria e a escrita da música…

Música da Idade Média (400-1450 - Vol. III, capítulo 2) “São os monges que, nos mosteiros, continuam o trabalho iniciado pelos Gregos, desenvolvendo a teoria e a escrita da música. @ É posterior a elaboração dos oito modos eclesiásticos derivados dos gregos, assim como a aparição dos primeiros sistemas de notação. O canto gregoriano foi recuperado no século XIX pelos monges beneditinos da abadia francesa de Solesmes, que reinventaram suas formas de interpretação. Nas áreas de dominação bizantina, russa e moçárabe hispânica, o cantochão assumiu formas próprias, cuja influência se evidencia no folclore, através da utilização freqüente do melisma -- ornamento musical que consiste em rápida seqüência de notas sobre uma mesma vogal -- e contínuas modulações e inflexões de tradição oriental. (http://www.oliver.psc.br/voltarhistoria.htm) Canto Gregoriano - Veni creator spiritus, hymn in mode 8 Canto Gregoriano - Alleluia, beatus vir qui suffert, in mode 1 Canto Gr