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A mostrar mensagens de fevereiro, 2022

A última fase, de 1814 à 1827, ano da morte de Ludwig van Beethoven, seria o período das obras monumentais e das grandes inovações…

Concluímos aqui este breve apontamento, com a certeza que as composições de Beethoven foram um dos maiores contributos para a história da Música Ocidental. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo III) Ludwig van Beethoven (1770-1827) “(…) A última fase, de 1814 à 1827, ano de sua morte, seria o período das obras monumentais e das grandes inovações: a Nona Sinfonia, a Missa solene, os últimos quartetos de cordas. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/beethoven) Ludwig Van Beethoven: Missa Solemnis in D Major, Op. 123 (completa - maestro leonard Bernstein) Ludwig van Beethoven: Great Fugue For String Quartet in B flat major, Op. 133 Ludwig van Beethoven: String Quartet No. 16 in F Major, Op. 135 “(…) Beethoven se dedicou a todos os géneros de sua época. Compôs uma ópera, Fidelio, com seu tema tipicamente beethoveniano – fidelidade conjugal e o amor pela liberdade -, música para teatro (destaque para a abertura Egmont), balé (As criaturas de Prometeu)

A segunda fase de Beethoven corresponderia ao período de 1800 a 1814, marcado pelo Testamento de Heilingenstadt e pela Carta à…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo III) Ludwig van Beethoven (1770-1827) “(…) A segunda fase corresponderia ao período de 1800 a 1814, marcado pelo Testamento de Heilingenstadt e pela Carta à Bem-Amada Imortal – em outras palavras, pela surdez e pelas decepções amorosas. São características dessa fase obras como a Sinfonia Eroica, a Sonata Ao luar, os dois últimos concertos para piano. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/beethoven) Ludwig Van Beethoven: Concerto No. 4 in G Major for Piano and Orchestra, Op. 58: I. Allegro moderato Ludwig Van Beethoven: Concerto No. 4 in G Major for Piano and Orchestra, Op. 58: II. Andante con moto Ludwig Van Beethoven: Concerto No. 4 in G Major for Piano and Orchestra, Op. 58: III. Rondo: Vivace Ludwig Van Beethoven: Concerto No. 5 in E-Flat Major for Piano and Orchestra "Emperor", Op. 73: I. Allegro Ludwig Van Beethoven: Concerto No. 5 in E-Flat Major for Piano and Orchestra "

Estudiosos costumam dividir a obra beethoveniana em três fases, seguindo a linha definida pelo musicólogo…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo III) Ludwig van Beethoven (1770-1827) “(…) Estudiosos costumam dividir a obra beethoveniana em três fases, seguindo a linha definida pelo musicólogo Wilhelm von Lenz. A primeira daria conta das obras escritas entre 1792 e 1800, ou seja, suas primeiras peças publicadas, já em Viena. Isso incluiria os trios do opus 1, a Sonata Patética, os dois primeiros concertos para piano e a Primeira Sinfonia, obras ainda tradicionais, mas que já apresentam alguns aspectos pessoais. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/beethoven) Ludwig Van Beethoven: Symphony No. 1 in C Major, Op. 21: I. Adagio molto - Allegro con brio Ludwig Van Beethoven: Symphony No. 1 in C Major, Op. 21: II. Andante cantabile con moto Ludwig Van Beethoven: Symphony No. 1 in C Major, Op. 21: III. Menuetto - Allegro molto e vivace Ludwig Van Beethoven: Symphony No. 1 in C Major, Op. 21: IV. Finale: Adagio - Allegro molto e vivace Ludwig Van Beethoven:

Iniciaremos este novo volume por abordar a fase do romantismo no compositor Ludwig van Beethoven (1770 - 1827)…

Agora que já nos familiarizamos com a época, partiremos de seguida  para ouvir e conhecer a vida e obra dos compositores do século XIX. Desde já, iniciaremos este novo capítulo por abordar a fase do romantismo no compositor Ludwig van Beethoven, Um pianista, regente e compositor alemão reconhecido como o grande elemento de transição entre o Classicismo e o Romantismo. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo III) Ludwig van Beethoven (1770-1827) “(…) De fato, Ludwig van Beethoven foi um dos primeiros compositores a dar papel fundamental ao elemento subjectivo na música. “Saída do coração, que chegue ao coração”, disse a respeito de uma de suas obras. Toda obra beethoveniana é fruto de sua personalidade sonhadora e melancólica, um tanto épica, verdadeiramente romântica. (…)” (https://www.portalsaofrancisco.com.br/biografias/beethoven) Ludwig van Beethoven: Missa Solemnis, Op. 123: I. (Kyrie; II. Gloria; III.  Credo; IV. Sanctus; V. Agnus Dei Ludwig van

O músico romântico procurou se firmar como um artista autónomo, deixando de se submeter a…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo II - Parte 3 “(…) O músico romântico procurou se firmar como um artista autónomo, deixando de se submeter a patronos ricos, como ocorria no período barroco e clássico. Isso evidentemente garantia uma maior liberdade de criação aos músicos Durante o Romantismo houve um rico florescimento da canção, principalmente do lied (‘canção’ em alemão) para piano e canto. (…)” (http://musicanotempo.comunidades.net/o-romantismo-na-musica-1810-1910) Modest  Mussorgsky: A Teardrop (Une Larme) In G Minor Carl M. F. E. von Weber: Konzert für Klarinette und Orcest In E “(…) O primeiro grande compositor de lieder (plural de lied) foi Schubert (1797-1828). Essa forma é também desenvolvida mais tarde por Robert Schumann (1810-1856) e mais posteriormente por Johannes Brahms (1833-1897). Inicialmente os textos são retirados da poesia romântica alemã de Goethe (1749-1832) e Heine (1799-1856). Também são características da época as formas

A concepção do homem genial incita a buscar na biografia do artista os sinais de um destino…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo II - Parte 2) “(…) A concepção do homem genial incita a buscar na biografia do artista os sinais de um destino excepcional. Os reveses da vida tendem a satisfazer a sanha do público, pois o artista genial é o eterno sofredor, em volta do mito estão à pobreza, a humilhação, as desventuras amorosas (Beethoven), a incompreensão dos contemporâneos, a doença (Beethoven) ou a loucura (Berlioz e Schumann) contribuem para a admiração sobre o caráter singular do artista. Na verdade os artistas românticos eram eles mesmos bastante atentos à publicidade da sua imagem. Ou como diria Flaubert “O artista deve dar um jeito para fazer a posteridade acreditar que ele não viveu”.” (http://musicanotempo.comunidades.net/o-romantismo-na-musica-1810-1910) Serguei Prokofiev: Symphonie Classique, Op. 25: 1. Allegro Carl Orff: Carmina Burana_Fortuna Imperatrix Gioachino Rossini: Ópera “Il Barbiere Di Siviglia” - Overture Franz Schubert: The

O Romantismo surge sobre bases tonais sólidas, o período romântico é o derradeiro…

Tendo tomado conhecimento acerca do contexto histórico e social que caracterizam o século XIX, debrucemo-nos agora sobre algumas particularidades da obra musical deste período. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo II - Parte 1) “(…) O Romantismo surge sobre bases tonais sólidas, o período romântico é o derradeiro momento da música tonal. Entre os traços comuns aos compositores do período podemos ressaltar a maior liberdade de modulação e o cromatismo cada vez mais progressivo que levou os músicos até a fronteira do sistema tonal de Bach. (…)” http://musicanotempo.comunidades.net/o-romantismo-na-musica-1810-1910) Claude Debussy Nocturnes - L 91 - 1. Nuages Bedrich Smetana: Opera “The Bartered Bride” - Act 1 Polka “(…) E é esse cromatismo que vai garantir uma maior liberdade e expressividade a essa música individualista” e “subjetiva”. As formas livres, lieds, prelúdios, rapsódias, o sinfonismo, o virtuosismo instrumental e os movimentos nacionais incorpo

Além da forte expressividade, outra característica marcante no período musical romântico é a chamada…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo I) INTRODUÇÃO (3) “Além da forte expressividade outra característica marcante no período musical romântico é a chamada música programática ou música descritiva. Não que em outros momentos da história da música não houvesse esse tipo de produção, mas no período romântico, essa é uma tendência bastante acentuada. Neste aspecto, muitas vezes, o romantismo literário se confunde com o musical. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor. Mas aqui mais uma vez a necessidade de expressar, a música aliás, tem no romantismo a função essencial de expressar, e a alma é o objeto que se deve primordialmente retratar. Muitas das composições pintam quadros, contam histórias; o individualismo romântico incitará frequentem

A música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado deixando aos poucos os…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo I) INTRODUÇÃO (2) “Assim a música e a arte de modo geral procuravam se desligar da arte do passado deixando aos poucos os salões dos palácios e pondo-se mais ao alcance da nova classe social em ascensão, a burguesia, e invadindo as salas de concerto, conquistando um novo público ávido de uma nova estética.” (http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/) Camille Saint-Saens: Trio Pn Fa Maj Op. 18: 1. Allegro Vivace Georges Bizet: Habañera from “Carmen” Opera “O movimento romântico constitui uma reação contra o racionalismo e o classismo, opondo à universalidade dos clássicos o individualismo e o subjetivismo Enquanto no Classisismo havia uma grande preocupação pelo equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade, no romantismo os compositores buscavam uma maior liberdade da forma e uma expressão mais intensa e vigorosa das emoções, freqüentemente revelando seus sentimentos mais profun

A Revolução Francesa causou profundas transformações, não apenas políticas, mas abalou todas as…

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo I) INTRODUÇÃO (1) “(…) A Revolução Francesa causou profundas transformações, não apenas políticas, mas abalou todas as estruturas do pensamento espraiando sua influência no campo das artes, da cultura e da filosofia, sob a forma de um surto de liberalismo que se traduzia na defesa dos Direitos do Homem, da democracia e da liberdade de expressão. Alterando a mentalidade europeia e modificando os seus critérios de valor.” (http://www.beatrix.pro.br/index.php/o-romantismo-na-musica-1810-1910/) Frans Listz: Ballade No. 2 In B minor, S. 171 Richard Wagner: Famous Overtures - Das Liebesverbot, opera (or Die Novize von Palermo), WWV 38- Overture Giuseppe Verdi: Ópera” Aida” - Marcha triunfal Anton Bruckner: Symphony No. 1 in C Minor (Linz Version_ 1866) - 1, Allegro molto moderato, Wab 101 Johann Strauss II (Junior): Vals del Emperador, Op 437 Johannes Brahms: Piano Concerto #1 In D Minor, Op. 15 - 1. Maestoso

O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos…

Após o curto período que foi o Classicismo (1750 - 1810), retiremos da estante da história da Música Ocidental para ouvir e conhecer mais um dos seus grandes volumes. Desta vez, as primeiras páginas transportam-nos para o contexto histórico que foi o Romantismo do século XIX. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo I) “O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII pela Revolução Industrial, que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa, que lutava por uma sociedade mais harmónica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se mais complexa. (…)” (https://www.historiadasartes.com/nomundo

Em agosto de 1842, na igreja dos Caetanos, João Domingos Bomtempo dirigiu aquela que viria a ser…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo VII - Parte 2.5) João Domingos Bomtempo (1775 - 1842) “(…) Depressa recuperou na corte o prestígio que outrora gozara. Quando se comemorou o primeiro aniversário da morte de D. Pedro, em 1835, compôs uma sinfonia fúnebre e um libera-me, para se executarem nas exéquias. Fundando-se o Conservatório por decreto de 5 de maio do referido ano de 1835, ficando anexo provisoriamente à Casa Pia, teve como professores os do Seminário Patriarcal, que fora extinto, e por director Domingos Bomtempo (V. Conservatório). Mais tarde, estando já no edifício que actualmente ocupa, realizou-se em 7 de agosto de 1842, na igreja dos Caetanos, uma solenidade em que os professores e os alunos executaram uma festiva missa escrita por Bomtempo e que ele próprio dirigiu. Foi esta a sua última manifestação artística, porque dez dias depois faleceu, vítima duma apoplexia. (…)” (https://www.arqnet.pt/dicionario/bomtempojd.html) João Domingos Bomtempo: “libera-