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A mostrar mensagens de junho, 2021

No final de 1776 chega a Paris Niccolò Piccini, considerado o rival de Gluck. Os defensores dos dois compositores começaram um…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1.6) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “(…) No final de 1776 chega a Paris Niccolò Piccini, considerado o rival de Gluck. Os defensores dos dois compositores começaram um acirrado debate sobre qual seria a melhor forma de teatro de ópera que estaria mais de acordo com o espírito francês da época. Em maio de '1779 Ifigênia em Táuride obteve um grande sucesso, mas o mesmo não aconteceu com Eco e Narciso, retumbante fracasso.  Gluck voltou a Viena abatido e após vários anos de doença, morreu nesta cidade em 1787.” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: ópera “Iphigénie en Tauride”, Wq. 46 (completa) Christoph Willibald Gluck: “Le cinesi”, Wq. 18: Sinfonia Christoph Willibald Gluck: Flute Concerto in G major Christoph Willibald Gluck: Música Sacra: “De profundis”

No ano seguinte, o trio produziu Orfeu e Eurídice, destina a tornar-se a ópera mais famosa de Gluck…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1.5) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “(…) No ano seguinte, o trio produziu Orfeu e Eurídice, destina a tornar-se a ópera mais famosa de Gluck. Seguiram-se outras duas óperas, Alceste, de 1767 e Páris e Helena, em 1770. Depois desta experiência, Paris tornou-se para Gluck um novo centro intelectual pronto a acolher seu talento. O marquês Le Blanc du Roullet encarregou-o de uma ópera cujo libreto foi adaptado de um texto de Racine: Ifigênia em Áulide foi apresentada em 1774 e obteve um enorme sucesso. Foi seguida poucos meses depois de Orphée et Eurydice, versão francesa de Orfeo ed Euridice. Em 1776, Alceste também foi adaptada. (…)” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: Ópera "Páris e Helena” ()completa Christoph Willibald Gluck: Ópera "Alceste" ()completa Christoph Willibald Gluck: ópera “Orfeo ed Euridice”, Wq. 30 (completa)

Em 1752 retornou a Viena onde, nomeado Kapellmeister de uma importante orquestra, conseguiu certa…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1.4) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “(…) Em 1752 retornou a Viena onde, nomeado Kapellmeister de uma importante orquestra, conseguiu certa estabilidade econômica até sua morte. Conheceu Giacomo Durazzo, diretor de dois importantes teatros vienenses, muito apreciados por parte de muitas pessoas pertencentes ao mundo intelectual e aristocrático que buscavam restaurar o teatro de ópera.  Gluck envolveu-se em algumas representações com algumas companhias de ópera cômica francesa e estreou a ópera Don Juan em 1761, com a colaboração de um conhecido bailarino e coreógrafo, Gasparo Angiolini, que colaborou come le também na Itália. (…)” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: Ópera “Don Juan”, le Festin de Pierre, Excerpts: Wq. 52 “(…) Durante este trabalho conheceu o libretista Ranieri de' Calzabigi, com o qual iniciou a chamada "reforma gluckiana”. (…)” (https://www

O teatro permanecia no centro dos interesses de Christoph Willibald Gluck, e a sua primeira ópera lírica, Artaxerxes, baseada em…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1.3) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “(…) O teatro permanecia no centro de seus interesses. Em 26 de dezembro de 1741, sua primeira ópera lírica, Artaxerxes, baseada em texto de Metastasio, foi bem acolhida pelo público do Regio Ducal Teatro de Milão. Sua afortunada estréia foi seguida por uma dezena de trabalhos escritos para teatros de Milão, Veneza e Turim, que lhe deram uma boa fama. (…)” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: Ópera “Alceste” (completa) “(…) Em 1745 mudou-se para Londres, onde com "A queda dos Gigantes", estreou, desta vez com pouco sucesso no King's Theatre. Ali encontrou Häendel - que não nutriu pelo jovem colega um afeto particular (após haver escutado esta ópera, ele declarou que seu autor entendia tanto de contraponto como seu cozinheiro) - e exibiu-se num concerto com ele. A grandiosa simplicidade do modelo teatral de Händel e, e

Em Praga Gluck entra em contato com as obras italianas de Johann Adolf Hasse, baseadas…

  MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1.2) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “(…) Em Praga Gluck entra em contato com as obras italianas de Johann Adolf Hasse, baseadas no modelo metastasiano, um modelo que triunfa em toda a Europa e que o compositor alemão conheceu ainda melhor quando mudou-se para Viena em 1735, trabalhando como "músico de câmara" junto ao príncipe Lobkowitz. (…)” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: Ópera “Orfeo ed Euridice”, Act II: Dance of the Blessed Spirits Christoph Willibald Gluck: Ópera “Alessandro” (Balletto, Les Amours d'Alexandre et de Roxane) Christoph Willibald Gluck: Ópera “Orfeo ed Euridice”: Symphony in G major, Wq. 30 Christoph Willibald Gluck: Ópera “Ezio”, Act I: Sinfonia (casa de C. W. Gluck em Viena) “(…) Ao deixar Viena, Gluck se transferiu a Milão com o nobre Antonio Maria Melzi, seu amigo e protetor. Mezzi confiou o jovem composito

Sabemos pouco de sua infância: é possível que tenha recebido lições de órgão ou clavicêmbalo junto ao…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II - Parte 1) Christoph Willibald Gluck (1714 - 1787) “Christoph Willald Gluck “Nasceu em Erasbach (hoje Berching), pequena cidade do Alto Palatinado. Seu pai era superintendente das florestas e dos pedágios de Erasbach e de algumas ricas propriedades monásticas. Sabemos pouco de sua infância: é possível que tenha recebido lições de órgão ou clavicêmbalo junto ao colégio dos Jesuítas de Komatau, frequentado por seu irmão, e neste período aprendeu a tocar violino e violoncelo. (…)” (https://www.last.fm/pt/music/Christoph+Willibald+Gluck/+wiki) Christoph Willibald Gluck: Música Sacra: “De profundis” Christoph Willibald Gluck: Ópera "La Semiramide riconosciuta”, Wq. 13: Sinfonia Christoph Willibald Gluck: Flute Concerto in G major Christoph Willibald Gluck: Regensburger Sinfonia in A major, Wq. 10 “(…) Sabemos, porém, que para poder seguir suas inclinações musicais, teve que fugir de casa e ganhar a vida exibindo-se em igrejas e praças

Christoph Willibald Gluck ganhou notável lugar na história da música com as reformas que introduziu na…

Sem mais demoras, partiremos à descoberta da vida e obra dos mais importantes compositores do classicismo. A ópera clássica transformou-se por influência do compositor Christoph Willibald Gluck. Retirou todos os maneirismos e exageros da época, por consequência Gluck atribuiu-lhe o espírito verdadeiramente clássico. MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo II) “(…) Embora sem a versatilidade musical de seus rivais, Christoph Willibald Gluck (1714-1787) ganhou notável lugar na história da música com as reformas que introduziu na ópera. Ao adotar uma estrutura mais contínua, em que a música obedecia mais à poesia do que ao virtuosismo do cantor, usou caracterização expressiva, enredos simples e planos musicais de grande escala, dando vida a temas e emoções humanas universais. Começando com Orfeo ed Euridice, a obra de Gluck mudou permanentemente as normas líricas, ao mesmo tempo em que causou certa controvérsia, sobretudo na conservadora Paris. Seu grande triunfo veio em 1779, com

Na ópera, os enredos eram agora escolhidos visando a um maior realismo dramático, e a música era…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.9) “(…) Na ópera, sobretudo as de Gluck e Mozart, os enredos eram agora escolhidos visando a um maior realismo dramático, e a música era composta antes para servir ao drama que para decorá-lo. Gradualmente os italianos começaram a perder a supremacia, com obras importantes sendo compostas na Alemanha e na França. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) C. P. E. Bach: Symphony No. 3 in F Wq183 (H665): I. Allegro di molto C. P. E. Bach: Symphony No. 3 in F Wq183 (H665): II. Larghetto C. P. E. Bach: Symphony No. 3 in F Wq183 (H665): III. Presto J. C. Bach: Ópera Zanaida, Sinfonia: I. Allegro J. C. Bach. Ópera Zanaida, Sinfonia: II. Andante J. C. Bach: Ópera Zanaida, Sinfonia: III. Allegro di molto W. A. Mozart: Ópera “Die Zauberflöte” - Overture W. A. Mozart: Ópera “Die Zauberflöte” - Der Vogelfänger Bin Ich Ja W. A. Mozart: Ópera “Die Zauberflöte”, K 620 - Dies Bildnis Is Beza

Com o som mais cheio da orquestra, o papel do baixo contínuo morreu gradualmente; no lugar dele, o primeiro…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.8) “(…) As orquestras tornaram-se amplamente padronizada: menores, mas não muito distintas das orquestras de hoje. Com o som mais cheio da orquestra, o papel do baixo contínuo morreu gradualmente; no lugar dele, o primeiro-violino passou a reger a orquestra até ser finalmente substituído por um maestro especialista. As orquestras atuais possuem uma extensão dinâmica bem maior. Nos anos 1740, os recursos sonoros da orquestra de Mannheim, a mais importante da época, causaram sensação, tornando-se um exemplo para toda a escrita sinfónica. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) Joseph Haydn: String Quartet In D Major, Op. 1 No. 3: I. Adagio Joseph Haydn: String Quartet In D Major, Op. 1 No. 3: II. Menuetto Joseph Haydn: String Quartet In D Major, Op. 1 No. 3: III. Presto L. v. Beethoven: Piano Concerto NO. 3 IN C Minor, Op.37: 1. Allegro Con Brio L. v. Beethoven: Piano Concerto

Outros géneros também foram redefinidos. O concerto em três…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.7) “(…) Outros gêneros também foram redefinidos. O concerto em três movimentos tornou-se veículo para um solista único, aliando os ideais de equilíbrio e elegância ao virtuosismo no instrumento, enquanto a sonata desenvolveu-se como composição mais formal para um ou dois instrumentos. A ascensão da música doméstica criou um mercado para novas formas de música de câmara, como o quarteto de cordas – criado por Haydn – e o trio com piano. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) W. A. Mozart: Clarinet Concerto In A, K 622: 1. Allegro W. A. Mozart: Clarinet Concerto In A, K 622: 2. W. A. Mozart: Clarinet Concerto In A, K 622: 3. João Domingos Bomtempo: Piano Concertos No. 1 in E Bemol Major, Op. 2: 1. Allegro Comodo João Domingos Bomtempo: Piano Concertos No. 1 in E Bemol Major, Op. 2: 2. Adagio João Domingos Bomtempo: Piano Concertos No. 1 in E Bemol Major, Op. 2: 3. Rondo, Alle

A sinfonia evoluiu da dimensão barroca, em pequena escala, para um imponente género musical…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.6) “(…) Permanece em uso até hoje. A sinfonia evoluiu da dimensão barroca, em pequena escala, para um imponente género musical. Geralmente em quatro movimentos, começa com um majestoso movimento, seguido por um lento. O terceiro movimento, em geral um elegante minueto, evoluiu para um scherzo, que pode ser jovial ou expressar paixão mais irónica e elementar. O finale era um rondó, entremeado, na melodia, em tempos fracos de suas cativantes repetições, por temas contrastantes. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) C. P. E. Bach: Symphony No. 2 in E flat Wq183 (H664): I. Allegro di molto C. P. E. Bach: Symphony No. 2 in E flat Wq183 (H664): II. Larghetto C. P. E. Bach: Symphony No. 2 in E flat Wq183 (H664): III. Allegretto Joseph Haydn: Symphony No. 94 In G Major, Hob.I:94 "Surprise": I. Adagio Cantabile - Vivace Assai Joseph Haydn: Symphony No. 94 In G Major, Hob.

Os compositores foram criando estruturas maiores e capazes de suportar uma audição mais intensa. O resultado foi o “princípio da…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.5) “(…) À medida que a música instrumental tornava-se mais popular que a vocal, os compositores foram criando estruturas maiores e capazes de suportar uma audição mais intensa. O resultado foi o “princípio da sonata” (mais conhecido como “forma sonata”), estrutura musical dividida em três seções: a exposição do tema, o desenvolvimento e a recapitulação. O uso desse modelo de composição tornou-se quase sinónimo dos primeiros movimentos não apenas de sonatas, mas também de sinfonias e da maior parte da música instrumental do período. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) W. A. Mozart: Piano Sonata No. 9 In D, K 311: 1. Allegro Con Spirito W. A. Mozart: Piano Sonata No. 9 In D, K 311: 2. Andante Con Espressione W. A. Mozart: Piano Sonata No. 9 In D, K 311: 3. Rondeau: Allegro L. v. Beethoven: Sonata No. 5 in F Major for Violin and Piano, Op. 24, "Spring": 1. Allegro

Haydn, por exemplo, era contratado pela nobre família húngara dos Esterházy, mas tinha licença para viajar. Mozart, que era…

MÚSICA CLÁSSICA (1750 - 1810, Vol. VI, Capítulo I - Parte 1.4) “(…)Tradicionalmente, os músicos contratados pelas cortes aristocráticas eram considerados servos. Porém, com a difusão dos concertos públicos, passaram a receber dinheiro por suas apresentações, bem como a publicar suas composições, garantindo renda extra. (…)” (https://revistasera.info/2016/10/a-musica-do-classicismo-1750-1820-frederico-toscano/) L. v. Beethoven: piano sonata Op. 79: 2. J. C. Bach: Six Sonatas for Flute and Harpsichord - Sonata No. 2 in D Major: I. Allegro “(…) Haydn, por exemplo, era contratado pela nobre família húngara dos Esterházy, mas tinha licença para viajar. Mozart, que era músico do arcebispo de Salzburgo, não gozou dessas benesses e, desmotivado com sua posição servil, mudou-se para Viena e pediu demissão, tornando-se um dos primeiros músicos freelance. Contudo, o mundo da música ainda não podia custear tal ambição, e ele passou por consideráveis dificuldades financeiras. Quando Beethoven mudou