O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo VI - Parte 4) Gioachino Rossini (1792-1868) “(…) Em 1824, o compositor visitou Beethoven em Viena e este recomendou-lhe que esquecesse o repertório mais sóbrio e escrevesse outras óperas parecidas com o então já célebre O barbeiro de Sevilha. "Para a ópera séria, seu talento não presta", opinou Beethoven. Ao contrário da maioria dos compositores românticos, Rossini conseguiu ganhar um bom dinheiro com sua música. Com frequência, escrevia óperas sob encomenda. Entre outros contratos, trabalhou para o Scala de Milão, para a Ópera Italiana, para a Ópera de Viena e a Ópera de Nápoles. Nesse período, em oito anos de trabalho, chegou a compor nada menos de vinte obras líricas. Dizia-se, na época, que existia uma "febre rossiniana" na Europa. O escritor Stendhal comparava-o a Napoleão. Um conquistara a Europa com canhões; o outro, com a música. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html) Gioacc

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo VI - Parte 3) Gioachino Rossini (1792-1868) “(…) Rossini compôs a primeira ópera aos 18 anos. Seu grande sucesso de público veio logo, aos 21 anos, com a montagem, em Veneza, de Tancredo, uma das óperas "sérias" deste que foi um mestre das composições cômicas. Ao lado de O barbeiro de Sevilha, obras como Cenerentola e La gazza ladra, que também exibem a inegável verve e o domínio de Rossini no gênero, acabaram ofuscando a parte mais sóbria de seu trabalho. As óperas Otello e Semiramide, por exemplo, hoje estão praticamente esquecidas. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html) Gioacchino Rossini -Otello (2010) Gioachino Rossini : Tancredi (complete opera) Gioachino Rossini - Semiramide - Bruxelas (2001) Gioachino Rossi: Edipo a Colono: Oberture Gioachino Rossini: Il pianto de armonia sulla morte di Orfeo

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo VI - Parte 2) Gioachino Rossini (1792-1868) “(…) Se Rossini quase se tornara um virtuose do "bel canto" pelas mãos do próprio tio, seria por meio de outro barbeiro que a posteridade se lembraria dele. Sua ópera O barbeiro de Sevilha é uma das mais conhecidas e mais executadas de todos os tempos. No entanto, ela é apenas uma das mais de trinta óperas compostas por Rossini ao longo da vida. De todas elas, apenas Guilherme Tell alcançou popularidade parecida. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html) Gioacchino Rossini - "Una voce poco fa", aria from "The Barber of Seville" Gioacchino Rossini - Aria Cinderella (finale) from opera Cinderella by G Gioacchino Rossini: «Non più mesta» Cenerentola's aria from the Opera «La Cenerentola» Joyce DiDonato, mezzosoprano Gioacchino Rossini - The Barber of Seville: Largo Al Factotum (Figaro) Gioacchino Rossini arias high

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo VI - Parte 1) Gioachino Rossini (1792-1868) “Gioachino Antonio Rossini nasceu em 1792 na cidade italiana de Pesaro. Para escapar da pobreza, seu pai cogitou castrá-lo. Com isso, a voz do garoto não mudaria durante a adolescência e ele poderia continuar como cantor no coro da igreja. A mãe, porém, foi contra. O próprio Rossini gostava de contar essa história aos amigos, explicando como escapara de se tornar um castrati. "Quando criança, eu tinha uma bela voz", recordava ele. "Meus pais me faziam cantar no coro da igreja. Foi quando um tio, barbeiro de profissão, convenceu meu pai da oportunidade de impedir a mudança de minha voz, pois assim me tornaria uma fonte de renda segura para toda a família", contava. (…)” (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/08/biografia.html) Gioachino Rossini: Dolce aurette che spirate Gioachino Rossini: La mia ritmo io - già perdei Gioachino Rossini: Qual voce, quai nota Gioach

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo VI) Gioachino Rossini (1792 - 1868) “Oriundo de uma família de músicos, cedo revelou o seu talento e potencial musical. A sua produção como compositor foi particularmente prolífera, abarcando 39 óperas, música sacra, vocal e instrumental, entre outras. A sua carreira internacional permitiu-lhe viajar pelos principais centros de produção musical da Europa, desde Viena, onde conheceu Beethoven em 1822, a Londres e Paris. Foi na capital francesa que Rossini se estabeleceu inicialmente como director do Théâtre dês Italiens, onde apresentou algumas das suas principais óperas, e posteriormente com outros cargos que cedo lhe ofereceram uma situação financeira estável.” (https://www.casadamusica.com/pt/artistas-e-obras/compositores/r/rossini-gioachino/?lang=pt#tab=0) Gioachino Rossini: Edipo a Colono: Oberture Gioachino Rossini: Sinfonia "Al conventello" Gioachino Rossini: Variazzioni di clarinetto Gioachino Ro

Terminamos aqui mais um legado musical da História da Música Ocidental que ficamos a conhecer. Viremos, então, a próxima página deste grandioso volume que é o Romantismo do séc. XIX. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo V - Parte 4) Carl Maria FrieDdrich Ernest von Weber (1786-1826) “(…) As condições económicas de Weber em seu posto em Dresden não melhoraram. Ainda assim não aceitou ofertas mais vantajosas em outras cidades, preferindo ser leal a seus compromissos. Escreveu uma segunda ópera, Euryanthe, que igualmente colheu grande êxito. Quando já se aproximava o final de seus dias, sua saúde começou a piorar. Recebeu uma encomenda de Londres para compor uma ópera em inglês, que seria sua terceira grande obra cénica: Oberon. Pôs-se a trabalhar de imediato e aprendeu o idioma com tal grau de perfeição, que em todo o libreto só se encontrou um único erro gramatical. Alguns meses antes da estreia se mudou para Londres, onde, durante os ensaios, sua saúde foi pioran

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo V - Parte 3) Carl Maria FrieDdrich Ernest von Weber (1786-1826) “(…) Durante os anos subsequentes, Weber teve vários empregos, nos quais prosseguia aperfeiçoando sua arte. Compôs diversas obras, inclusive óperas, que, no entanto, não tiveram o êxito esperado. Em 1811, realizou uma turnê de concertos, na qual estabeleceu amizades com pessoas influentes. Em Munique apresentou a ópera Abu Hassan que tinha escrito em anos anteriores, por fim uma camposição sua a ter acolhida favorável do público. Em 1813, aceita o cargo de regente da orquestra de Praga, onde permaneceu por três anos. Ali, compôs algumas de suas melhores obras para piano e as interpretou com sucesso. (…)” (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/35548/hoje+na+historia+1826++morre+o+compositor+alemao+carl+maria+von+weber.shtml) Carl Maria von Weber: Missa Sancta No. 1 em meio  maior, J. 224, Op. 75 para soprano, alto, tenor, baixo, coro e banda (compl

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo V - Parte 2) Carl Maria FrieDdrich Ernest von Weber (1786-1826) “(…) O irmão de Joseph Haydn, Michael lhe deu em 1798 aulas em Salzburgo, cidade com grande tradição musical onde a família havia se instalado. Pouco depois, ao morrer a mãe, a família muda-se para Munique. Ali, Weber compôs sua primeira obra. Tomou aulas de composição e de canto e logo começou a tocar piano em público. (…)” (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/35548/hoje+na+historia+1826++morre+o+compositor+alemao+carl+maria+von+weber.shtml) Carl maria von Weber: Seis Piano Fuguettes, J. 1-6, Op. 1: No. 1 in G Major Carl maria von Weber: Seis Piano Fuguettes, J. 1-6, Op. 1: No. 2 in C Major Carl maria von Weber: Seis Piano Fuguettes, J. 1-6, Op. 1: No. 3 in F Major - No. 4 in C Major “(…) Três anos depois, a família regressou a Salzburgo e Weber retomou os estudos com Michel. Em 1803, foi nomeado regente da orquestra de Breslau, cidade de tamanho médio

O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo V - Parte 1) Carl Maria FrieDdrich Ernest von Weber (1786-1826) “(…) Nasceu em Eutin, perto de Lübeck, em 18 de novembro de 1786. Seu pai era oficial militar, que, no entanto, se dedicava a tocar violino, suas quatro primas eram cantoras conhecidas e uma delas, Constanze, veio a ser a esposa de Mozart. Weber teve saúde frágil na infância e sofreu de dor congénita nas cadeiras. Acompanhou a família em inúmeras viagens em que seu pai costumava dar concertos de violino. O pai queria que Weber fosse como Mozart, um menino prodígio. Aprendeu a cantar e tocar piano desde tenra idade, apesar de não ter podido andar até os quatro anos. (…)” (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/35548/hoje+na+historia+1826++morre+o+compositor+alemao+carl+maria+von+weber.shtml) Carl Maria von Weber: Symphony No. 1 in C Major, J. 50, Op. 19: 1. Allegro con fuoco Carl Maria von Weber: Symphony No. 1 in C Major, J. 50, Op. 19: 2. Andante Carl Ma

A folhear mais um capítulo deste magnífico volume que é o século XIX. Iremos agora ouvir e conhecer a vida e obra do pianista e compositor Carl Maria von Weber. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo V) Carl Maria FrieDdrich Ernest von Weber (1786-1826) “Barão, pianista, violinista e um dos pioneiros do Romantismo, Weber foi responsável por introduzir nova estética na música erudita. (…)” (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/35548/hoje+na+historia+1826++morre+o+compositor+alemao+carl+maria+von+weber.shtml) Carl Maria von Weber: Clarinet Concerto No. 2 in E flat major, Op. 74 , J. 118: 1. Allegro Carl Maria von Weber: Clarinet Concerto No. 2 in E flat major, Op. 74 , J. 118: 2. Romanze. Andante con moto Carl Maria von Weber: Clarinet Concerto No. 2 in E flat major, Op. 74 , J. 118: 3. Alla Polacca “Barão e compositor, foi um dos primeiros músicos significativos da era romântica. Interessado em novas sonoridades e combinações instrumentais, tornou-se

Como diriam os franceses... "Et voilá!" Chegados aqui, espero ter suscitado a curiosidade de ouvir e conhecer muitos mais compositores do séc. XIX, cujo legado musical deixaram para posteridade. O Romantismo do Século XIX (1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo IV - Parte 14) Niccolò Paganini (1782-1840) “(…) Certamente, a maior importância de Paganini como compositor repousa com suas peças brilhantes para o violino no qual ele desenvolveu os recursos prodigiosos desse instrumento e afetando profundamente toda a escrita para o violino que veio a seguir. Talvez, dos seus trabalhos para o violino, os mais famosos são os vinte e quatro caprichos que, na opinião de  Florizel von Reuter, é “O trabalho mais importante de Paganini... e revela uma tal riqueza de conhecimento pedagógico, acoplado com uma fantasia inesgotável e romance poético que eles podem ser considerados como prova convincente de valor de Paganini como músico e compositor. Franz Liszt e Robert Schumann transcreveram os v