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A mostrar mensagens de julho, 2020

O século XVII dar-lhe-á a devida importância como instrumentos solista (entre outros), cuja complexidade técnico-artística exige cada vez mais dos músicos.

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 29) A terminar mais um volume da História da Música Ocidental. A música renascentista não só desenvolve a música vocal, mas também assiste-se a um grande desenvolvimento a nível instrumental.  Muitos e variados instrumentos musicais que surgem mesta época e com a preocupação de ser composta música para eles, que i mporta dar alguma atenção à importância de um instrumento tão simples, mas que ao mesmo tempo, é tido como uma obra de arte no seu fabrico artesanal – a Flauta de Bisel ou Flauta Doce. Flute Ensemble 1 Flute Ensemble 2 Flute Ensemble 3 O século XVII dar-lhe-á a devida importância como instrumentos solista (entre outros), cuja complexidade técnico-artística exige cada vez mais dos músicos. As Origens e História da flauta de Bisel ou “Flauta doce” Os fabricantes de instrumentos começaram a produzir conjuntos de flautas doce em diferentes tamanhos – as flautas doce da Renascença, que alcançaram o seu apogeu

Durante o século XVI o madrigal foi o gênero mais importante e que tornaria a Itália o centro musical da Europa.” (…) Porém este novo gênero nada tinha a ver com o madrigal do século XIV.

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 28) “”(…) Durante o século XVI o madrigal foi o gênero mais importante e que tornaria a Itália o centro musical da Europa.” (…) Porém este novo gênero nada tinha a ver com o madrigal do século XIV. O madrigal do trecento consistia em uma composição escrita geralmente para duas vozes com textos que podiam ter temáticas satíricas, bucólicas e amorosas. Os poemas eram organizados com duas ou três estrofes de três versos, todos cantados com a mesma melodia, porém, no final de cada estrofe dois versos eram inclusos (refrão) e cantados em compasso e melodia diferente. O madrigal renascentista era uma variedade de formas poéticas escritas exclusivamente para serem musicadas. Diferente do madrigal do trecento que tinha uma estrutura definida, na renascença o compositor tinha total liberdade sobre a música. O compositor dava efeitos expressivos ao poema e a palavra. Um dos grandes exemplos de compositores de madrigais foi Luca M

Na Itália a Frotolla era um estilo com textos satíricos e amorosos, cantada de preferência nas cortes italianas, tinha uma música bem simples…

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 27) “Na Itália a Frotolla era um estilo com textos satíricos e amorosos, cantada de preferência nas cortes italianas, tinha uma música bem simples, onde sua forma interpretativa consistia, segundo Grout e Palisca, “... em cantar a voz superior e tocar as restantes como acompanhamento instrumental.” (…) “A Lauda, outra forma musical italiana, era a versão religiosa da Frotolla, porém não fazia parte da liturgia, era apenas uma forma popular de mostrar devoção, geralmente sua melodia era aproveitada de canções profanas, sua letra podia ser em latim ou italiano e sua música era cantada a quatro vozes em reuniões públicas de devotos.  Na França a música predominante era a chanson (literalmente canção), uma música geralmente em compasso binário, com o aparecimento de passagens em compasso ternário, o cantus firmus era cantado na voz mais aguda. Assim como a Frotolla, a chanson possuía o texto poético com conotações amorosas.

Uma das grandes descobertas ocorridas durante o período renascentista foi a invenção da imprensa, a qual foi aperfeiçoada por Johann Guttenberg nos anos 50 do século XV…

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 26) “(…) Uma das grandes descobertas ocorridas durante o período renascentista foi a invenção da imprensa, a qual foi aperfeiçoada por Johann Guttenberg nos anos 50 do século XV, esta invenção proporcionou uma maior difusão do conhecimento, coisa que não era possível durante os negros anos da Idade Média, onde a cultura e o conhecimento ficavam restritos às pessoas mais abastadas da sociedade que dedicassem sua vida a dura rotina da liturgia eclesiástica. O ano de 1501 foi o marco na história da imprensa musical, pois foi publicada por Ottaviano Petrucci a mais significativa coleção de musica polifônica chamada Harmonices Musices Odhecaton, tendo chegado diversas cópias à Alemanha, França, Inglaterra e diversos outros lugares. Antes de Petrucci, toda música era copiada à mão, o que a tornava extremamente difícil e escasso (e principalmente caro).” (http://historiadamusica2011.blogspot.pt/2011/07/musica-na-renascenca.htm

Em alguns séculos anteriores à Renascença, a prática musical do descanto servira como uma grande influência na música que viria a ser praticada durante os séculos XV e XVI.

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 25) “(…) Em alguns séculos anteriores à Renascença, a prática musical do descanto servira como uma grande influência na música que viria a ser praticada durante os séculos XV e XVI. A união das duas formas de descanto, o cordal na Inglaterra e o colorístico na França deram origem ao faux-bourdon, sendo este a última fase de desenvolvimento da prática do descanto, a qual intercala a utilização do contraponto com a escrita paralela.” (…) “ ( http://historiadamusica2011.blogspot.pt/2011/07/musica-na-renascenca.html ) Josquin des Près - Pleine de deuil_ à 5 – Josquin Josquin des Près - Pauper sum ego_ Pauper sum ego à Josquin des Près - Pauper sum ego_ Faulte d'argent à Josquin des Près - Pauper sum ego_ Faulte d'argent à Josquin des Près - Pauper sum ego_ à 6 – Willaert

Durante o século XV diversos tratados musicais gregos foram traduzidos  para o latim.

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 24) “(…) Durante o século XV diversos tratados musicais gregos foram traduzidos  para o latim. Por meio dessas obras chegou-se à conclusão de que a escolha do modo era o caráter fundamental para evocar diversas emoções a quem escutasse a música e que os modos gregos eram idênticos aos modos eclesiásticos, podendo assim, utilizá-los com o mesmo objetivo a qual os gregos atribuíam. (…)” (http://historiadamusica2011.blogspot.pt/2011/07/musica-na-renascenca.html) Josquin des Près - Si j'ay perdu mon amy_ à 4 – Josq Josquin des Près - Mille regretz_ Plusieurs regretz Josquin des Près - Mille regretz_ Mille regretz à 4 Josquin des Près - Mille regretz_ Mille regretz – Ge Josquin des Près - Mille regretz_ à 3 – Susato Josquin des Près - Mille regretz_ Pavan Mille regret

Os primeiros anos da Renascença foram marcados pela indiferença a qual a música da época causava naqueles que tinham curiosidade…

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 23) “Os primeiros anos da Renascença foram marcados pela indiferença a qual a música da época causava naqueles que tinham curiosidade pela cultura de seus antepassados. Isto despertaria uma significativa mudança no cotidiano cultural/musical dos que descortinaram os séculos anteriores (Idade Média) como uma era de atraso intelectual, pois o novo ideal da época era focar sua criatividade na maneira dos pensadores da Antiguidade Clássica, dando origem ao movimento conhecido como humanismo. Este novo movimento rejeitava o teocentrismo imposto pela igreja durante a Idade média e recolocava o homem como senhor das suas escolhas. (…)” (http://historiadamusica2011.blogspot.pt/2011/07/musica-na-renascenca.html) Josquin des Près - La Triquotée_ La tricotea à 3 – A Josquin des Près - Bergerotte savoysienne_ Bergerott Josquin des Près - Bergerotte savoysienne_ Bergerott Josquin des Près - Si j'ay perdu mon amy_ à

Na música isto foi mais complicado, pois os poucos fragmentos musicais, deixados como herança pelos antigos, mostravam um tipo de notação impossível de decifrar por aqueles estudiosos…

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 22) “No século XV, a Itália experimentou uma fase de redescoberta da sua antiga cultura greco-latina. Indícios da velha arquitetura passaram a ser observados com um maior interesse, assim como quase todos os exemplos de manifestações artísticas.  Na música isto foi mais complicado, pois os poucos fragmentos musicais, deixados como herança pelos antigos, mostravam um tipo de notação impossível de decifrar por aqueles estudiosos, ou seja, ficava muito difícil saber que espécie de melodia seus ancestrais ouviam na então chamada antiguidade clássica. Porém, não se podia negar a influência dos antigos teóricos da música, poetas, filósofos e intelectuais desse período, pois estes haviam deixado como legado, inúmeros tratados, dissertações filosóficas e matemáticas. Por estes documentos seria possível ao menos, entender a importância da música no cotidiano dessas pessoas.” (http://historiadamusica2011.blogspot.pt/2011/07/music

As charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 21) “(…) Muitos instrumentos, como as charamelas, as flautas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por aperfeiçoamentos.” (http://www.renatacortezsica.com.br/paginas/musica1.htm) Instruments of Middle Age and Renaissance – Sackbut Instruments of Middle Age and Renaissance - Alto & Tenor Cornett – Bicinium Instruments of Middle Age and Renaissance - Serpent - Canzona Quarta for (b Instruments of Middle Age and Renaissance - Lute - Orlando Sleepeth Instruments of Middle Age and Renaissance - Theorbo - A Fancy - Praelude, o Instruments of Middle Age and Renaissance - Mandora - Ballo Anglese from Il Instruments of Middle Age and Renaissance - Orpharion - Duet (Le Rossignol)

Durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 20) “Até o começo do século XVI, os compositores usavam os instrumentos apenas para acompanhar o canto. Contudo, durante o século XVI, os compositores passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos. (…)” (http://www.renatacortezsica.com.br/paginas/musica1.htm) Instruments of Middle Age and Renaissance - Shawm - 2 Courantes from Newe T Instruments of Middle Age and Renaissance - Curtal - Chanson (Ce Qui Souloi Instruments of Middle Age and Renaissance - Rackett - Caro Ortolano from Il “(…) Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados. (…)” ( http://www.renatacortezsica.com.br/paginas/musica1.htm ) Instruments o

Depois da morte de Giovanni, sua música foi logo esquecida. Alguns amigos publicaram seus trabalhos após sua morte

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 19) Giovanni Gabrieli (1555 – 1612) “(…) Conseguir os dois postos em São Marcos como organista e compor música para as grandes cerimônias não era ainda suficiente; Giovanni também ensinava música. Foi um dos mais famosos professores em seu tempo. Um de seus alunos mais famosos foi Heirich Schutz. Depois da morte de Giovanni, sua música foi logo esquecida. Alguns amigos publicaram seus trabalhos após sua morte, mas as novas ideias musicais do Barroco logo tomaram lugar do “velho” estilo da Renascença. (…)” (https://musicaeadoracao.com.br/25004/principais-compositores-renascentistas/#gabrieli) Gabrieli Madrigals - Mentr'io Vi Miro, Vorrei Pur Sape Gabrieli Madrigals - Chi'nde Dara la Bose Al Solfizar “(…) Giovanni Gabrieli é importante para a história da música pois foi um dos primeiros compositores a usar grupos instrumentais que favorecem os diálogos em eco e qua constituem a base do estilo conc

Giovanni foi para a corte de Bavária e trabalhou sob a orientação do compositor Orlando di Lasso

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 18) Giovanni Gabrieli (1555 – 1612) “(…) Por volta de 1575, como o seu tio fizera antes, Giovanni foi para a corte de Bavária e trabalhou sob a orientação do compositor Orlando di Lasso. Andrea já havia conhecido Lasso em Munique e isso ajudou Giovanni a conseguir o emprego na corte. Giovanni deixou Munique depois da morte de seu patrono, o duque Albrecht, em 1579, voltando para Veneza. Em 1584, o organista Claudio Merulo demitiu-se de seu posto como organista em São Marcos. Um concurso foi realizado, em janeiro de 1585, para a contratação de um novo organista. Giovanni venceu e passou a trabalhar com o tio, ambos organistas de São Marcos.Infelizmente esta união durou pouco, devido à morte de Andrea, em 1585. Giovanni ocupou o seu posto até sua morte, em 1612. (…)” ( https://musicaeadoracao.com.br/25004/principais-compositores-renascentistas/#gabrieli ) Gabrieli Madrigals - Sento, Sent'un Rumor Ch'al Ciel S

Seria impossível falar de Giovanni sem mencionar a história de seu tio, Andrea Gabrieli

MÚSICA RENASCENTISTA (1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 17) Andrea Gabrieli ( 1510-1586 ) “(…) Seria impossível falar de Giovanni sem mencionar a história de seu tio, Andrea Gabrieli. Andrea foi cantor em São Marcos quando jovem e organista em uma pequena catedral quando Giovanni era ainda criança. Por volta de 1562, Andrea foi trabalhar em Munique, na corte do Duque da Bavária. Logo retornou para Veneza, onde tornou-se o mais popular compositor de seu tempo. Logo após o seu retorno, foi nomeado organista de São Marcos.Durante o tempo em que foi organista, Andrea foi o tutor do jovem Giovanni. (…)” ( https://musicaeadoracao.com.br/25004/principais-compositores-renascentistas/#gabrieli ) Gabrieli Madrigals - Amami, Vita Mia, Ch'io T'amo Anch Gabrieli Madrigals - Lasso, Amor Mi Trasporta Ov'io No Gabrieli Madrigals - Amami, Vita Mia, Ch'io T'amo Anch Gabrieli Madrigals - Caro Dolce Ben Mio, Perche Fuggir