O Concílio de Trento reformara a música sacra: proibira as melodias profanas e os artifícios contrapontísticos dos mestres flamengos, e exigia para a igreja uma música mais simples
MÚSICA RENASCENTISTA
(1450-1600 - Vol. IV, Capítulo 3)
Foi outro mestre flamengo do século XVI, o belga Adriaan Willaert (1490-1562), o primeiro a utilizar dois ou mais coros (policoralismo). O entrelaçamento das trinta ou mais vozes, porém, tornou-se de tal modo complicado que foi preciso simplificar a estrutura musical, o que significou a vitória da harmonia vertical sobre a polifonia horizontal. Mesmo assim, os coros já não conseguiam executar suas partes sem apoio dos instrumentos da orquestra.
O italiano Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525-1594) e o espanhol Tomás Luis de Victoria (1548-1611) representam o ápice da escola romana, com grandiosas missas e motetes. O Concílio de Trento reformara a música sacra: proibira as melodias profanas e os artifícios contrapontísticos dos mestres flamengos, e exigia para a igreja uma música mais simples, que, embora polifônica, não tornasse ininteligível o texto litúrgico. Essas exigências foram satisfeitas pela primeira vez na célebre Missa papae Marcelli, de Palestrina, publicada em 1567.” (http://www.oliver.psc.br/voltarhistoria.htm)
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