Monteverdi viu-se obrigado a fazer uma defesa pública das suas obras através de um manifesto que incluiu como apêndice do seu quinto livro de madrigais…
MÚSICA Barroca
(1600-1750 - Vol. V, Capítulo 11)
Claudio Monteverdi
(1567-1643)
“(…) Nesta altura já se pronunciava uma controvérsia pública entre os adeptos da polifonia tradicional e os defensores do novo estilo. O primeiro partido declarava que a música era a senhora da palavra, o segundo, pelo contrário, defendia que o texto deveria orientar a composição musical. Monteverdi viu-se obrigado a fazer uma defesa pública das suas obras através de um manifesto que incluiu como apêndice do seu quinto livro de madrigais: “Eu não componho ao acaso…. A respeito das consonâncias e dissonâncias, existe uma outra maneira de considerá-las, além da forma tradicional, a qual, satisfazendo tanto a razão como os sentidos, defende o modo moderno de compor... O compositor moderno constrói sobre os alicerces da verdade”.
Monteverdi afirmava que não se revia como revolucionário, seguia uma tradição de experimentalismo que já tinha mais de 50 anos, e procurava criar uma união entre música e palavra. (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839)
Claudio Monteverdi: Selva Morale et Espitual - Messa a Quadri Voici da Capella, 1. Kyrie
Claudio Monteverdi: Missa da Capella a Sei Voci “In Illo Tempore” ()1610)
Claudio Monteverdi: L’incoronazione di Poppoea “Pur Ti Miro, Pu Ti Godo”
Claudio Monteverdi: Adoramus Te Christe, SV 289 ()excerto)
Claudio Monteverdi: Madrigal “Lors du Festival des Forêts” - Motete (for 4 voices)
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