O Romantismo do Século XIX
(1810 - 1910, Vol. VII, Capítulo XVI - Parte 13)
Anton Bruckner
(1824 - 1896)
“(…) Brahms era o grande nome, continuador da tradição beethoveniana. Bruckner fazia figura de excêntrico. Suas primeiras sinfonias não foram insucessos; mas logo ele estava debaixo da marcação cerrada de Hanslick, em razão de seu suposto wagnerismo. E essa pressão não o abandonaria nunca, a ponto de ele pedir ao Kaiser, numa ocasião em que foi premiado, que fizesse Hanslick persegui-lo menos!
E com tudo isso, ele abriu seu caminho para os píncaros orquestrais que são as sinfonias 5, 6, 7, 8 e 9. Para alguns, o gênero sinfônico estaria em crise quando Bruckner engrena a sua sucessão de obras-primas.Também se disse isso da sonata, depois de Beethoven. Otto Maria Carpeaux, normalmente tão arguto, chegou a negar validade às últimas sonatas de Schubert, dizendo que elas só podiam interessar a "pianistas ambiciosos”. (…)” (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142010000200025)
Anton Bruckner: Symphony No. 5 in B Flat Major, WAB 105: I. Adagio - Allegro (1º and.)
Anton Bruckner: Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: II. Adagio - Sehr feierlich (2º and.)
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