MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 19) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Em 1643, já idoso e incapaz de cumprir todas as suas obrigações, Claudio Monteverdi ganhou a ajuda de um assistente, Giovanni Battista Crivelli, dividindo com ele os encargos de mestre de capela. Em Outubro visitou Mântua pela última vez, e em Novembro já estava de volta a Veneza. Depois de uma breve doença, diagnosticada como uma febre maligna, faleceu, em 29 de Novembro de 1643.” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839) Documentário: BBC Two HD: Monteverdi In Mantua - The Genius of The Vespers (2015) Claudio Monteverdi: Confitebor Terzo Alla Francese Claudio Monteverdi: O Mirtillo (5º livro de Madrigais) Claudio monteverdi: Anima Miseranda Claudio Monteverdi: Cantata Dramatica - Axio “Fero dolore” Claudio Monteverdi: Amor Lamento de la Ninfa Claudio Monteverdi: Toccata L’Orfeo (instrumental)

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 18) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Em 1637 abriram os primeiros teatros de ópera em Veneza, o que lhe permitiu compor várias outras óperas das quais apenas duas sobreviveram: Il Ritorno d’Ulisse in Patria, e La Coronatione di Poppea, ambas obras-primas que são consideradas as primeiras óperas modernas, já muito afastadas do espírito da ópera renascentista, exemplificado no L’Orfeo. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi: Ópera “Il Ritorno d’Ulisse in Patria” (completa) Claudio Monteverdi: Ópera "La Coronatione di Poppea” ()completa Claudio Monteverdi: Cruda Amarilli ()5º livro de Madrigais Claudio Monteverdi: Magnificat, Selva Morale

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 17) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Claudio Monteverdi mostrava já alguma debilidade. Tinha frequentes dores de cabeça, problemas de visão e um, tremor nas mãos que dificultavam a escrita. Em 1630 abraçou a vida religiosa, e no ano seguinte Veneza foi assolada pela peste. As actividades musicais foram suspensas por dezoito meses e um terço da população perdeu a vida, incluindo seu primogénito Francesco. O seu outro filho, Massimiliano foi preso pela inquisição por ler obras proibidas. Com o fim da peste, Monteverdi compôs uma missa em acção de graças, e em 1632 foi ordenado padre. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi: Vespro Della Beata Vergine (completa) Claudio Monteverdi: Ópera “L’Ofeo” completa Claudio Monteverdi: Zefiro Torna (instrumental) Claudio Monteverdi: Dolcissimo usignolo Claudio Monteverdi: O Stellae Coruscantes

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 16) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Monteverdi foi mudando a sua concepção da ópera, assumindo um dramatismo inédito que teve enorme influência na evolução do género. Desenvolveu novos recursos musicais e assimilou conquistas da nova geração de compositores no campo da música realista e trouxe para a música ideias sobre as emoções que encontrou nas suas leituras de Platão. Em 1624 surge uma primeira tentativa dramática segundo a sua nova doutrina, Il combattimento de Tancredi e Clorinda, algo entre a ópera e a cantata, sendo em parte recitada e em parte encenada e cantada, e que levou o público à lágrimas na sua estreia. (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839) Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Nulla Impres Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto IV_ Signor, Quell Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto IV_ Benché Severo Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto IV_ Pietade Oggi Claudio Mont...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 15) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Apesar de não ter grande experiência em música sacra, dedicou-se à sua nova função, e em poucos anos, São Marcos que estava então desvitalizada, voltou a ser um centro musical importante. Contratou novos músicos, especialmente cantores e castrati. Fazia parte das suas funções escrever peças novas, dirigir toda a música sacra usada no culto da Basílica, e supervisionar toda a música profana das cerimónias oficiais da cidade. A ópera em Veneza não era muito apreciada, por isso Monteverdi nunca perdeu os seus laços com Mântua. (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839) Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Sinfonia Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Possente Spi Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Sol Tu, Nobi Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Ben Mi Lusin Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Sinfonia Claudio Monteverdi_ L...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 14) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Poucos meses depois da estreia de L’Orfeo, Monteverdi perdeu a mulher e entrou em depressão. Nessa altura recolheu-se em Cremona em casa do pai. Trabalhava ainda para o duque de Mântua, e não parou de compor, mas com a morte do duque em 1612, Monteverdi perdeu essa fonte de rendimento. Sustentou-se então dando concertos, e em 1613 candidatou-se a uma vaga de mestre de capela na Basílica de São Marcos em Veneza. Era o cargo oficial mais cobiçado em Itália. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto II_ Ahi Caso Acer Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto II_ Ma Io, Ch'in Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto II_ Chi Ne Consol Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto II_ Ritornello Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Sinfonia Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto III_ Scorto da Te Claudio Monteverdi_ L'Or...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 13) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Monteverdi aventurou-se no género depois de entrar em contacto com a produção dos florentinos Jacopo Peri e Giulio Caccini, que faziam então uma tentativa de reconstruir o teatro musicado da Grécia Antiga, e cujo resultado foi o desenvolvimento de um estilo de composição dramática com recitativos e árias que foi a origem da ópera. Com L’Orfeo, Monteverdi já apareceu à frente dos florentinos, combinando a opulência dos espectáculos teatrais renascentistas com uma grande vertente declamatória. Usando uma grande formação instrumental, foi capaz de criar uma variedade rica de atmosferas musicais para enfatizar o seu conteúdo emocional. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto I_ Io Non Dirò Qu Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto I_ Lasciate i Mon Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto I_ Vieni Imeneo Claudio Monteverdi_ L...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 12) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Com esta intervenção, Monteverdi estabelecia a validade de ambas as correntes estéticas que na época se confrontavam: a prima pratica, que privilegiava a música sobre a palavra, e a vanguardista que defendia a primazia do texto. Em 1607, já famoso pelos seus madrigais, e como um dos mais proeminentes compositores da vanguarda, viu consolidada a sua reputação quando fi apresentada a sua primeira ópera – L’Orfeo, favola in musica. L'Orfeo, favola in musica é uma das primeiras obras catalogadas como ópera. Sobre libreto de Alessandro Striggio, foi estreada na Academia degl'Invaghiti em Mântua, em Fevereiro de 1607 e no Teatro da Corte de Mântua. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Toccata Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Prologo_ Dal Mio Perme Claudio Monteverdi_ L'Orfeo - Atto I_ In Questo Liet Claudio Montever...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 11) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Nesta altura já se pronunciava uma controvérsia pública entre os adeptos da polifonia tradicional e os defensores do novo estilo. O primeiro partido declarava que a música era a senhora da palavra, o segundo, pelo contrário, defendia que o texto deveria orientar a composição musical. Monteverdi viu-se obrigado a fazer uma defesa pública das suas obras através de um manifesto que incluiu como apêndice do seu quinto livro de madrigais: “Eu não componho ao acaso…. A respeito das consonâncias e dissonâncias, existe uma outra maneira de considerá-las, além da forma tradicional, a qual, satisfazendo tanto a razão como os sentidos, defende o modo moderno de compor... O compositor moderno constrói sobre os alicerces da verdade”. Monteverdi afirmava que não se revia como revolucionário, seguia uma tradição de experimentalismo que já tinha mais de 50 anos, e procurava criar uma união entre música e pala...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 10) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) As primeiras obras que Monteverdi produziu em Mântua evidenciam uma aclara adesão a estes princípios, apesar de não serem totalmente dominados no inicio, o que resultou em canções angulosas e difíceis de cantar. (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839) Monteverdi_ L'Orfeo - Toccata Monteverdi_ L'Orfeo - Prologo_ Dal Mio Perme “(…) Em 1599, Monteverdi casou-se com uma cantora, Claudia Cattaneo, e em 1602 assumiu o cargo de mestre de capela o que lhe permitiu viver mais desafogadamente, e garantir mais trabalho e prestigio. Monteverdi mostra já uma perfeita assimilação do novo estilo, resolvendo os problemas de ilustração musical do texto sem perder de vista a coerência da estrutura e a fluência do discurso musical, e sem se prender a uma descrição exaustiva e minuciosa do texto. (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteve rdi_1839) Claudio Mont...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 9) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Em 1590 Monteverdi era violetista numa brilhante corte ducal de Mântua, onde entrou em contacto com a vanguarda musical da época. Nesta altura, os madrigalistas mais avançados desenvolviam um estilo de composição baseado na doutrina dos afectos, uma estética musical seguida pelos músicos do período barroco, propondo recursos técnicos específicos usados na composição de forma a despertar emoções. Por outro lado os poetas mais prestigiados, Torquato Tasso, e Giovanni Battista Guarini, faziam uma poesia bastante emocional, retórica e formalista, enquanto os músicos se esforçavam por seguir essa lírica através de uma serie de convenções de melodia e de uma original pesquisa harmónica. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi: Magnificat, Selva Morale Claudio Monteverdi: Cruda Amarilli ()5º livro de Madrigais Claudio Monteverdi: Confitebor Terzo Alla Francese Claud...

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 8) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Ainda em Cremona Monteverdi estudou com o mestre de capela da Catedral, onde provavelmente foi coralista enquanto criança. Aos quinze anos publicou uma colecção de 23 motetos, e depois surgiram os madrigais. (…)” ( https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839 ) Claudio Monteverdi: Dolcissimo usignolo Claudio Monteverdi: O Stellae Coruscantes Claudio Monteverdi: O Mirtillo (5º livro de Madrigais) Claudio monteverdi: Anima Miseranda Claudio Monteverdi: Madrigali Guerrieri Et Amorosi - Cosi Sol Deuna Chiara Fonte Viva (8º livro) Claudio monteverdi: Altei Canti D’Amor, Tenero Arciero (Madrigal do 8º livro)

MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 7) Claudio Monteverdi (1567-1643) “Monteverdi era filho de Baldassare Monteverdi, um barbeiro-cirurgião que cumpriu a tradição da família. A mãe, Maddalena Zignani, era filha de um ourives. Teve duas irmãs e três irmãos. A tradição médica da família pode ter influenciado a sua vocação para observar a natureza humana que se veio a reflectir mais tarde nas suas óperas. Daí certamente também o seu envolvimento com a ciência, e o interesse que manteve ao longo da vida pela alquimia como um passatempo privado. (…)” (…)” (https://www.rtp.pt/antena2/geral/claudio-monteverdi_1839) Claudio Monteverdi: Motete “Duo Seraphim” (4 tenors and basso continuo) Claudio Monteverdi: Cantata Dramatica - Axio “Fero dolore” Claudio Monteverdi: Cantat Magnificat II (completo) Claudio Monteverdi - Vespro Della Beata Vergine - Cantar Lont - Concerto_ Duo Seraphim Claudio Monteverdi - Vespro Della Beata Vergine - Cantar Lont - Antiphona Et Psalmus 4_...

“(…) o Barroco constitui não apenas um estilo artístico, mas todo um período histórico e um movimento sociocultural, onde se formularam novos modos de entender o mundo, o homem e Deus. As mudanças introduzidas pelo espírito barroco se originaram, pois, de um grande respeito pela autoridade da tradição clássica, e de um desejo de superá-la com a criação de obras originais.. (…)” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco) Partindo deste pressuposto, iremos aqui conhecer a vida e obra dos seus compositores. MÚSICA Barroca (1600-1750 - Vol. V, Capítulo 6) Claudio Monteverdi (1567-1643) “(…) Monteverdi foi o último dos grandes compositores polifonistas, mas os seus últimos madrigais tendem para a música dramática do período Barroco. Ele foi um dos responsáveis pela passagem da tradição polifônica do Renascimento para um estilo mais livre, dramático e dissonante, baseado na monodia e nas convenções do baixo contínuo e da harmonia vertical, que se tornaram as características centrais ...